Com a retomada do tempo comum, a liturgia dominical
retoma também a leitura semi-contínua do Evangelho de Marcos, como é
característico do ciclo litúrgico B, após a longa interrupção para a vivência
do ciclo pascal com as solenidades que lhe seguem. Estamos celebrando o nono
domingo do tempo comum, cujo evangelho é Mc 2,23–3,6. A pausa para a vivência
do ciclo pascal, iniciado na Quarta-Feira de Cinzas, ocorreu durante a sexta
semana do tempo comum, logo, o último domingo comum celebrado foi o sexto. Isto
quer dizer que dois domingos desse tempo foram substituídos por solenidades,
perdendo-se a sequência da leitura do Evangelho. No sexto domingo, o evangelho
lido correspondia ao relato da cura de um leproso, a única desse tipo em todo o
Evangelho de Marcos (Mc 1,40-45). A partir do sétimo domingo, suprimido neste
ano, o evangelho passa a ser tirado de uma sequência narrativa marcada por uma
série de cinco controvérsias entre os fariseus e Jesus (Mc 2,1–3,6). São cinco
cenas de conflitos, nas quais Jesus mostra a primazia do amor e da misericórdia
sobre qualquer preceito. Tendo escolhido o bem do ser humano como principal
prioridade em sua missão de humanizar o mundo mediante a construção do Reino de
Deus, ele foi duramente contestado pelos grupos religiosos legalistas do seu
tempo, como mostram todos os evangelhos
As polêmicas da sequência
narrativa supramencionada – Mc 2,23–3,6 – renderam as seguintes acusações a
Jesus: fazer-se igual a Deus, ao perdoar pecados (Mc 2,1-12); comer com
publicanos e pecadores (Mc 2,15-17); não ensinar seus discípulos a praticarem o
jejum (2,18-22); transgredir o mandamento do sábado junto com os discípulos,
como relata o evangelho de hoje, o qual é composto de duas cenas (Mc 2,23-28; 3,1-6).
Ora, a observância rigorosa do sábado tinha se tornado o traço mais importante
da religiosidade praticada pelos fariseus. Havia, inclusive, uma grande
vigilância deles em relação a esse preceito, principalmente nas pequenas
cidades e aldeias, distantes de Jerusalém e do templo. A vida rural, totalmente
dependente das atividades manuais, oferecia bem mais possibilidades de
“transgressão”, conforme a mentalidade farisaica, por isso, a vigilância era
maior nesses ambientes. O contexto mais amplo do texto lido hoje e da sequência
da qual esse faz parte é o ministério de Jesus na Galileia, que se encontra
ainda no início, embora ele já tenha feito muita coisa até então, como até
mesmo despertar a oposição dos grupos religiosos mais rigorosos na observação
dos preceitos da Lei. As duas cenas polêmicas que compõem o evangelho de hoje
mostram isso, ao mesmo tempo em que, como contraposição, mostram Jesus
ressignificando a Lei, colocando-a a serviço do bem do ser humano. Como última
observação a nível de introdução e contexto, recordamos que as duas cenas que
compõem o evangelho de hoje possuem versões paralelas também nos outros dois evangelhos
sinóticos (Mt 12,1-14; Lc 6,1-11).
Olhando diretamente para
o texto, partindo do primeiro versículo, já podemos colher várias informações determinantes
para a compreensão do texto inteiro. Eis o que se diz: «Jesus estava passando por
uns campos de trigo, em dia de sábado. Seus discípulos começaram a arrancar
espigas, enquanto caminhavam» (2,23). Quando aparece a palavra sábado nos evangelhos,
sobretudo nos sinóticos (Mt-Mc-Lc), é quase certo que a cena terminará em
conflito. O simples fato de passar pelos campos de trigo já levantava
suspeitas, pois havia um limite de distância permitida para ser percorrida em
dia de sábado, pelos judeus, mesmo sem consenso entre os diversos grupos. Em
alguns ambientes permitia-se até um quilômetro e meio, enquanto em outros o
limite era de apenas oitocentos metros. Portanto, ao passar pelos campos em dia
de sábado, Jesus e seus discípulos se tornavam suspeitos de transgredir a Lei,
a depender da distância que estavam percorrendo. A transgressão se consuma
realmente quando começam a arrancar as espigas, realizando concretamente uma atividade
manual. Enquanto as versões de Mateus e Lucas dizem que os discípulos
arrancaram as espigas para comer, Marcos diz que arrancaram para abrir caminho,
embora a tradução litúrgica não deixe claro; a tradução mais correta seria: «Seus
discípulos começaram a abrir caminho, arrancando as espigas» (v.
23b). Esse diferencial de Marcos acentua ainda mais o grau de transgressão: arrancar
espigas para abrir caminho enfatiza ainda mais o especto de um trabalho braçal.
A reação dos fariseus dá a
entender que eles estavam realmente vigiando Jesus e seus discípulos. Parece
até que se espalhavam em diversos lugares, pois os deslocamentos de Jesus eram sempre
imprevisíveis, inclusive, ele procurava evitar ser visto enquanto passava, para
não despertar falsas expectativas nas pessoas. E os fariseus, enquanto grupo
fundamentalista, na perspectiva dos evangelhos, montavam guarda em diversos
lugares para vigiar os seus passos, em busca de provas para acusá-lo de relativista
e transgressor dos preceitos da Lei. Por isso, viram o que tinha acontecido nos
campos de trigo e contestaram Jesus: «Então, os fariseus disseram a Jesus:
“Olha! Por que eles fazem em dia de sábado o que não é permitido?”» (2,24).
A simples contestação dos fariseus já revela a prática de uma religião
caduca, vigilante e punitiva. E era uma prática altamente hipócrita, pois ao
invés de estarem naquele dia cultuando a Deus ou estavam vigiando se Jesus e
seus discípulos estavam observando o mandamento. O rigorismo farisaico era tão
forte a ponto de espalharem vigilantes para observar se alguém transgredia a
lei. É esse tipo de religião que Jesus denuncia com sua interpretação livre e sua
prática libertadora, e o evangelista Marcos faz questão de recordar para sua
comunidade. O Reino a ser construído pelos discípulos e discípulas de Jesus não
pode seguir os parâmetros daquela religião.
Os fariseus questionam
Jesus, embora a transgressão identificada tenha sido praticada pelos
discípulos. Mas um mestre era sempre responsável pelo comportamento dos seus
discípulos. Outros mestres, numa situação dessa, repreenderiam os discípulos.
Jesus não faz isso porque a atitude dos discípulos, naquele momento, refletia
seus ensinamentos, estavam agindo como pessoas livres, estavam compreendendo
que o fim da Lei deve ser o bem do ser humano. Ora, pouco antes, ele tinha sido
questionado pelos fariseus sobre o comportamento dos seus discípulos em relação
ao jejum (Mc 2,18-22). Naquela ocasião, usou como argumento a presença do noivo
como sinônimo de alegria, tornando o momento impróprio para o jejum. Dessa vez,
sua resposta se fundamenta diretamente na Escritura: «Jesus lhes disse: “Por
acaso nunca lestes o que Davi e seus companheiros fizeram quando passaram por
necessidade e tiveram fome? Como ele entrou na casa de Deus, no tempo em que
Abiatar era sumo sacerdote, comeu os pães oferecidos a Deus, e os deu também a
seus companheiros? No entanto, só aos sacerdotes é permitido comer esses pães”» (2,25-26). O episódio
tomado por Jesus como exemplo para justificar o comportamento dos seus
discípulos encontra-se em 1Sm 21,1-10. A comparação com David tem a função de
deslegitimar a acusação, uma vez que ele era uma figura considerada
irrepreensível para o imaginário judaico, e Jesus mostra-o como transgressor da
Lei. Com a comparação, Jesus afirma que também Davi soube sobrepor as
necessidades humanas aos preceitos. É a Lei que deve estar sempre a serviço da
vida.
Há um pequeno equívoco do
evangelista em relação ao nome do sacerdote no episódio de Davi: ao invés de
Abiatar, era seu pai Aquimeleque. Porém, o importante não são esses detalhes,
mas a mensagem em seu complexo: a obsessão dos fariseus pelo sábado fecha-os
completamente, a ponto de não compreenderem a Escritura. Na época de Davi,
havia diante do tabernáculo do templo, que ainda era a tenda, a exposição
contínua de doze pães, representando as ofertas das doze tribos de Israel.
Esses pães eram substituídos todos os sábados, passando uma semana inteira
expostos. Com a substituição, eram consumidos somente pelos sacerdotes. Tendo
comido destes pães, Davi transgrediu a Lei, pois comeu algo proibido. Contudo,
não foi uma transgressão ao sábado, mas à Lei, e o sábado era considerado o
mandamento síntese da Lei. Após citar o exemplo do rei, figura exemplar para a
devoção judaica, Jesus resolve a primeira
polêmica do evangelho de hoje com uma afirmação de caráter sapiencial, e
exclusiva do Evangelhos de Marcos: E acrescentou: «O sábado foi feito
para o homem, e não o homem para o sábado» (2,27). Com essa
afirmação, ele deixa claro o sentido do sábado e de toda a lei: o bem do ser
humano. Nenhum aspecto da Lei deve ser usado para impedir o bem do ser humano.
O sábado e toda a Lei foram feitos para o bem da pessoa humana, para sua plena
realização e libertação. Enfim, a Lei só tem sentido se servir para a
humanização do mundo. Com essa interpretação, ao invés de transgredir, Jesus
recupera o sentido verdadeiro do sábado como memorial de libertação (Dt
5,12-15), e o faz com plena convicção de que, «portanto, o Filho do Homem é
senhor também do sábado» (2,28). Do senhorio de Jesus sobre o sábado emana
a liberdade dos seus discípulos em relação a qualquer preceito da Lei.
A segunda parte do texto
apresenta a conclusão da série de polêmicas. A cena acontece ainda no sábado, e
dentro da sinagoga: «Jesus entrou de novo na sinagoga. Havia ali um homem com
a mão seca» (3,1). Ora, se o sábado em si já era indicativo de polêmica em torno de Jesus,
isso se acentua ainda mais quando aparecem juntas as palavras sábado e
sinagoga. Ao dizer que Jesus entrou de novo, o evangelista indica que ele entrava
com frequência na sinagoga, certamente todos os sábados. Ao mencionar a
presença de um homem com a mão seca, enfatiza que se trata de uma pessoa
impossibilitada de trabalhar para o seu sustento e também de fazer o bem. Em
uma sociedade basicamente agrícola como aquela, as mãos eram os membros mais
valorizados numa pessoa; portanto, aquele homem estava privado de sua
dignidade, do respeito, e da capacidade de colaborar com a criação e a
sociedade. Para quem praticava uma falsa religião, ou seja, frequentava o culto,
mas o separava da vida e da prática do bem ao próximo, aquela situação já não
preocupava, era vista como normal. Como para Jesus o culto agradável a Deus é
sempre o bem do ser humano, a situação daquele homem não poderia lhe passar
despercebida. Como sua fama de transgressor da lei e dos bons costumes já tinha
se espalhado, onde ele chegava era bastante observado e vigiado, principalmente
nos ambientes religiosos. Por isso, ali na sinagoga «alguns o
observavam para ver se haveria de curar em dia de sábado, para poderem
acusá-lo» (3,2). Os adversários já estavam prontos para
acusá-lo, caso ele interviesse na situação daquele homem. O evangelista mostra
o quanto os praticantes da religião já estavam perseguindo Jesus: o vigiavam
enquanto caminhava e também quando parava e entrava em algum lugar. Já estava
claro que a prática libertadora de Jesus era uma ameaça e um perigo àquela
religião. Onde quer que Jesus se encontrasse, havia representantes da religião
vigiando-o.
É claro que Jesus não se
intimidava com a perseguição e a vigilância das pessoas muito religiosas do seu
tempo. O bem do próximo, principalmente dos desvalidos e excluídos, era sempre
a sua prioridade maior. Diante disso, eis, então, a sua atitude: «Jesus disse ao homem da
mão seca: “Levanta-te e fica aqui no meio!”» (3,3). Geralmente, são as pessoas quem procuram Jesus
pedindo a cura para si e para pessoas próximas. Aqui, a iniciativa é toda de
Jesus! Ele percebe o que estavam imaginando e, vendo um homem necessitado
diante de si, ele não fica indiferente! Por isso, ordena ao homem que se
levante e fique no meio, se torne protagonista. Para a ordem de levantar-se, o
evangelista emprega o mesmo verbo que vai empregar para expressar a ressurreição
de Jesus, no final do Evangelho – o verbo grego “egheiro” - ἐγείρω. Com essa ordem, portanto,
ele restituiu a vida àquele homem, com seu sentido de liberdade e dignidade
plenas. Assim, ele fez a ressurreição acontecer. Ao ordenar que fique no meio, Jesus o torna protagonista e
mostra que o centro do verdadeiro culto e da religião deve ser sempre o bem da
pessoa humana. Portanto, Jesus resgatou a vida daquele homem, mandando-o
levantar-se, e deslocou o ser humano para o centro do culto,
deixando de lado a Lei com seus preceitos. O meio é o lugar para onde todas as
pessoas que estão em volta dirigem o olhar. Quando ressuscitar, Jesus vai se
manifestar no meio dos discípulos (Jo 20,19.26), como permanece no meio dos que
se reúnem em seu nome (Mt 18,20). Desse modo, ele ensina que o ser humano necessitado
é sua imagem, é sua presença viva e real na comunidade. Sem esse reconhecimento,
as mais expressivas formas de culto e devoção são apenas teatro.
Sabendo que estava sendo observado e até mesmo odiado
pelas pessoas devotas presentes na sinagoga, Jesus faz uma pergunta decisiva
para a compreensão da sua mensagem: «“É permitido no sábado
fazer o bem ou fazer o mal? Salvar uma vida ou deixá-la morrer?” Mas eles nada
disseram» (3,4). A resposta dos presentes na sinagoga foi o silêncio. Certamente, o
silêncio da vergonha e da hipocrisia. A pergunta evidencia a diferença na
maneira de compreender o sentido do sábado entre Jesus e seus adversários. A alternativa
entre fazer o bem ou o mal mostra que deixar de fazer o bem já é uma forma de
fazer o mal. A omissão e a indiferença não podem ser aceitas na comunidade
cristã. Aplicando-a ao cuidado com a vida, quer dizer que deixar de cuidar da
vida já é uma forma de promover a morte. É isso o que recorda o evangelista com
a dupla pergunta de Jesus. Não se pode desperdiçar uma única oportunidade de
fazer o bem e salvar uma vida. O espaço e o momento cultual da cena recordam
para a comunidade qual a natureza do verdadeiro culto agradável a Deus: fazer
sempre o bem ao necessitado. Mas o agir de Jesus em favor do bem do ser humano não
sensibiliza seus adversários que preferem permanecer atacados às tradições e
prescrições, preferindo uma religião indiferente à vida.
Diante disso, «Jesus então, olhou ao seu
redor, cheio de ira e tristeza, porque eram duros de coração; e disse ao homem:
“Estende a mão”. Ele a estendeu e a mão ficou curada» (3,5). É interessante que, antes mesmo de narrar a cura,
o evangelista descreve desse modo a reação de Jesus à dureza de coração dos
adversários: ele ficou «cheio de ira e tristeza». Marcos é o único evangelista que apresenta Jesus com
esses sentimentos de indignação, sobretudo a ira (em grego: ὀργή
– orghê). Essa é a reação de Deus à rejeição do seu amor. A dureza de
coração reflete uma religião petrificada, sem a mínima abertura à novidade do
Reino de Deus proposto por Jesus. Uma religião carente de humanização. Endurecendo
o coração ao ver Jesus fazendo o bem, os seus adversários demonstram a adesão a
uma religião excludente, punitiva, legalista e fechada. Ora, com a cura, do
mais que mostrar um ato extraordinário de Jesus, o evangelista alerta a
comunidade a colocar sempre a prática do bem como prioridade. A mão curada
daquele homem significa a restauração da sua vida; com sua saúde restituída,
ele voltou a ser protagonista da própria história, ou seja, voltou a viver.
Certamente, Jesus poderia ter deixado para fazer a cura em um outro momento,
afinal, a mão seca não era uma enfermidade exposta nem dificultava a mobilidade
do homem. Mas o fez no sábado e na sinagoga para desmascarar aquela religião
segregadora e hipócrita. Fazendo em outro momento, estaria sendo conivente com
aquele culto ultrapassado indiferente à vida das pessoas com seus problemas.
Fazendo em um contexto cultual, ele deixou explícita a sua denúncia e a sua
indignação com uma religião fechada ao amor que é a essência mesma de Deus.
A postura libertadora de
Jesus incomoda aos duros de coração; e isso os leva a procurarem uma maneira de
eliminá-lo, afinal, Jesus estava sendo um perigo para aquele modelo de
sociedade e de religião. Por isso, «Ao saírem, os fariseus com os partidários de Herodes,
imediatamente tramaram contra Jesus, a maneira como haveriam de matá-lo» (3,6). A coalizão dos fariseus
com os partidários de Herodes mostra o quanto a mensagem de Jesus era
inquietante, tornando-se uma ameaça para o sistema, e denuncia o máximo de
hipocrisia: é o conluio dos covardes, dos opressores, de quem percebe que seus
sistemas falharam e, por isso, apelam para a violência. Fariseus e herodianos eram
grupos adversários que não se suportavam, mas tinham escolhido Jesus como
inimigo comum. Os herodianos constituíam o grupo de apoio público à
dominação romana, e reconheciam a divindade do imperador. Já os fariseus, como
o mais devoto dos grupos religiosos judaicos, viam a dominação romana como um
abomínio, por isso esperavam constantemente pelo envio de um Messias glorioso e
guerreiro que ressuscitasse o reino davídico-salomônico e, assim, expulsasse os
agentes do império romano do país. Nesse plano de fariseus e herodianos, está
uma antecipação do plano futuro que levará Jesus à morte: a religião e o
império romano unidos para pôr fim a um personagem incômodo e indesejado: Jesus
de Nazaré. E a causa desse plano não foi predestinação, nem vontade do Pai nem
o pecado do mundo. Foi o perigo que Jesus de Nazaré representou para o império
e a religião.
Mesmo não sendo
observantes do sábado, as comunidades cristãs de hoje devem ser questionadas
pelo Evangelho de hoje. São convidadas a refletir sobre quais são suas
prioridades cultuais, sobre suas opções preferenciais e, principalmente, sobre
a presença de Jesus em seu meio. A presença do Ressuscitado numa comunidade
provoca mudanças, abala estruturas, desconstrói paradigmas e concepções. Ao
ressignificar o sábado, Jesus mexeu com aquilo que o seu povo considerava mais
sagrado. Precisamos aprender com ele a discernir entre o essencial e o
periférico, sabendo de antemão que o essencial é sempre a promoção do bem e a
libertação do ser humano.
Pe. Francisco Cornelio
Freire Rodrigues – Diocese de Mossoró-RN
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