domingo, janeiro 29, 2012

POTIBA: dos clássicos, o clássico!


Muitos canais de televisão, jornais e institutos de pesquisas e estatísticas esportivas já fizeram e fazem, de vez em quando, rankings elencando os maiores clássicos de futebol entre clubes do mundo. Destes rankings, um dos mais respeitados é o da CNN, feito em 2009, mesmo sendo alvo de algumas contestações. Entre os dez primeiros clássicos do mundo, segundo a CNN, o único brasileiro que aparece é o tradicional CORINTHIANS X PALMEIRAS, na nona colocação, atrás do famoso BOCA X RIVER da Argentina, o terceiro. O segundo maior é o derby italiano ROMA X LAZIO.

Que beleza, até aqui dois de meus times preferidos estão no topo dos maiores clássicos do mundo: CORINTHIANS e ROMA! Nem preciso olhar a lista do décimo primeiro em diante, pois tenho certeza que o meu outro time não aparecerá, o POTIGUAR DE MOSSORÓ. Como não tenho embasamento pra analisar o futebol à luz das ciências social e econômica, meu único olhar é o da paixão, logo meu ponto de vista será sempre o do torcedor apaixonado, e no meu coração o primeiro dos clássicos é o POTIBA, ou seja, POTIGUAR X BARAÚNAS, o clássico de Mossoró, um dos maiores do interior do Nordeste brasileiro.

Dia de POTIBA é sempre um dia diferente, independente da fase atravessada pelos dois times. Da minha infância elegi assistir um POTIBA como um dos maiores sonhos da minha vida, e o realizei aos quatorze anos, em agosto de 1998, em jogo válido pela primeira fase da série C do campeonato brasileiro. Pra minha alegria, o Potiguar venceu. De lá pra cá já fui a vários, e aos que não fui, encostei meu ouvido no rádio pra acompanhar como se estivesse no estádio.

Certamente a sociedade mossoroense poderia valorizar mais o POTIBA, adotá-lo como patrimônio e contribuir mais com uma melhor qualificação dos dois times. Enquanto isso não ocorre, o futebol segue seu percurso sofrido, às vezes desacreditado, mas sem perder o encanto e o charme de um clássico. Todos têm direito de fazer seus rankings, assim, eu faço o meu: o POTIBA é, dos clássicos, o clássico!!!

Francisco C. F. Rodrigues, Roma, 29 janeiro 2012.

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