Às poucas pessoas que lêem esse
pequeno blog, peço licença pra iniciar uma série de postagens apologéticas a um
homem que marcou a minha vida e acredito que também a vida de muitas outras pessoas.
Pra alguns o que escreverei será “pucha-saquismo”, pra outros será
reconhecimento, pra outros não será nada.
Vou falar de Pe. Theodoro
Snijders, scj, um sacerdote holandês que dedicou-se completamente ao serviço do
povo, principalmente o povo mais carente, nos diversos lugares onde trabalhou.
De tais lugares, o que teve o privilégio de receber a obra desse grande homem
por mais tempo, foi o meu querido município de Apodi, ou melhor, a Paróquia de
Apodi, que contava com diversos municípios a
alguns anos atrás (Apodi, Felipe Guerra e o território da atual paróquia
de Itaú).
Mais do que dados biográficos,
destacarei a personalidade de Pe. Theodoro, com seus defeitos e méritos. Penso
que tenho propriedade pra falar dele pela convivência que tivemos e por
conhecer bem o seu trabalho à frente da Paróquia de Apodi, na qual esteve
durante vinte e sete anos.
Pra ilustrar a minha afinidade
com ele, revelo alguns detalhes que estreitam ainda mais os meus laços com ele:
nasci no ano de 1983, ano de sua chegada a Apodi, fui batizado por ele e também
crismado, pois aos dois de maio de 2002 havia uma grande número de jovens para
serem crismados, e o então bispo diocesano Dom José Freire chamou Pe. Theodoro
para ajudá-lo; foram formadas duas filas para o conferimento do sacramento, e
eu escolhi a fila que se direcionava a ele.
Iniciei minha caminhada pastoral
em 1998, e ele sempre foi uma presença importante nessa caminhada, incluindo o
meu ingresso no seminário em 2003 e até os dias de hoje. É uma presença
constante, que mesmo ausente fisicamente, sempre foi e será presente pela
pessoa que é, pelo incentivo e sobretudo pelo testemunho.
Em breve, continuarei a minha
apologia ao “Vigário de Apodi” como ele se auto-intitulava.
Bora atualizar o depoimento pra eu colocar no nosso livro sobre ele?
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