quinta-feira, janeiro 04, 2024

REFLEXÃO PARA A SOLENIDADE DA EPIFANIA DO SENHOR – MATEUS 2,1-12

 


Neste domingo, a Igreja no Brasil celebra a solenidade da Epifania do Senhor, uma festa que pode ser considerada um verdadeiro prolongamento do Natal. Epifania quer dizer manifestação, deriva do verbo grego “epifaino” (ἐπιφαίνω), cujo significado literal é manifestar, aparecer, resplender. Nesta solenidade celebramos, então, a manifestação de Deus em Jesus como luz, guia e Senhor de todo o universo. O evangelho desta festa é o mesmo para todos os anos: Mt 2,1-12, texto que compreende o episódio da visita dos magos do Oriente, os primeiros personagens do Evangelho de Mateus a reconhecer Jesus como rei; eles saíram de longe para adorar à criança recém-nascida, configurando-se como uma das primeiras surpresas da obra de Mateus. É importante observar que, embora a celebração recorde a manifestação de Deus, o texto apresenta um movimento inverso: é o mundo com sua pluralidade de raças e culturas, representadas pelos magos do Oriente, que manifesta sua adesão e aceitação ao senhorio de Jesus, indo ao seu encontro.

A nível de contextos narrativo e literário, é importante recordar que o episódio dos magos é exclusivo de Mateus, constituindo-se uma das principais novidades do seu “evangelho da infância” de Mateus (Mt 1–2). Na verdade, tudo o que faz parte dos “evangelhos da infância” configura-se como novidade, tendo em vista que há apenas dois relatos dessa natureza no Novo Testamento: Mt 1–2 e Lc 1–2, respectivamente. E os dois são substancialmente diferentes entre si, por isso, o que um traz é sempre novidade em relação ao outro, à exceção da concepção virginal de Jesus, os nomes de José e Maria e do próprio Jesus, além do nascimento em Belém. Todos os demais elementos são próprios de cada evangelista, sobretudo a maneira de narrar cada episódio. O episódio dos magos está para Mateus como o dos pastores para Lucas. No entanto, o dos magos se torna ainda mais surpreendente, tendo em vista a origem inusitada dos personagens. Trata-se de um texto muito rico em teologia e simbologia, além da grande beleza que possui. É um dos textos que melhor revela as habilidades teológicas e literárias do evangelista. Certamente, é o episódio mais recordado de todo o “evangelho da infância” de Mateus, sobretudo porque em relação anúncio do nascimento de Jesus as tradições cristãs priorizaram a versão de Lucas, mais focada na pessoa de Maria, enquanto Mateus valorizou mais a figura de José. Ao longo da história, o episódio dos magos foi interpretado mais folcloricamente do que teologicamente. Daí a dificuldade de termos uma interpretação mais fidedigna ao sentido real do texto, tendo em vista que as interpretações folclóricas, inclusive adotadas pelo cristianismo oficial, estão muito enraizadas no imaginário popular, a começar pela transformação dos magos em reis.

Começamos o estudo do texto partindo dos primeiros versículos: «Tendo nascido Jesus na cidade de Belém, na Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que alguns magos do Oriente chegaram a Jerusalém, perguntando: ‘Onde está o rei dos judeus que acaba de nascer? Nós vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo’» (v. 1-2). Ao contrário de Lucas, Mateus não narra o momento do nascimento de Jesus, mas apenas o menciona como um fato já acontecido, dando, porém, informações muito importantes de tempo e espaço: nasceu em Belém, no tempo do rei Herodes. A princípio, já é possível perceber a intenção do autor com essa informação: está surgindo uma alternativa de poder e realeza diferente do sistema vigente; há um deslocamento do centro para a periferia; começa uma descentralização, o que vem a indicar que o poder exercido até então na capital Jerusalém é um poder ilegítimo e, por isso, está desmoronando. É claro que é necessário o complemento da informação para termos clareza da oposição que o autor quer apresentar entre o poder centralizado em Jerusalém e o projeto alternativo que surge em Belém: «nasceu um rei para os judeus» (v. 2); esse dado indica que alguém estava reinando de maneira ilegítima, no caso, Herodes e o poder imperial em geral, de quem Herodes era representante. As indicações de tempo e espaço também servem para legitimar a historicidade do homem Jesus de Nazaré. Ora, os cristãos da comunidade de Mateus não tinham conhecido o homem Jesus e, por isso, poderiam questionar a sua existência. Com esses dados, o evangelista quer reforçar que Jesus foi um homem concreto, gente de carne e osso que nasceu e viveu em um período histórico determinado.

A outra grande novidade do relato, percebida ainda no primeiro versículo, está na peculiaridade dos personagens apresentados pelo autor: «alguns magos do Oriente» (v. 1). Ora, os magos (em grego: μάγοι – mágoi), eram estudiosos orientais, responsáveis pela interpretação dos sonhos e pela leitura dos fenômenos da natureza e dos astros. No mundo greco-romano, e sobretudo em Israel, os magos eram vistos como feiticeiros e charlatões, operadores da magia. Eram os sacerdotes de cultos pagãos da Pérsia e Babilônia; pertenciam a uma categoria condenada pelo judaísmo e pelo cristianismo das origens. De fato, dois episódios nos ajudam a perceber o quanto a magia era condenada na Bíblia: a saga de Balaão, no Antigo Testamento (cf. Nm 22–24), e a tentativa de compra do dom do Espírito Santo pelo mago Simão, no Novo Testamento (cf. At 8,9-24). Portanto, os magos eram pessoas abomináveis à luz da religião de Israel e dos primeiros cristãos. E quando Mateus os apresenta como os primeiros adoradores de Jesus, em seu Evangelho, tem a intenção de denunciar todos os tipos de preconceitos e exclusivismos, evidenciando a necessidade da comunidade aceitar e promover a diversidade, mostrando que Jesus veio ao mundo como a manifestação definitiva de Deus ao mundo inteiro, revelando-se acessível a todas as pessoas.

Para encobrir a rejeição que estes personagens tão controversos poderiam sofrer, a tradição cristã dos primeiros séculos resolveu caricaturá-los, atribuindo-lhes características que o texto bíblico não cita, como a condição de reis. Ao invés de ajudar na compreensão do texto, esse tratamento real aos magos terminou distorcendo o sentido aplicado pelo evangelista. É importante reforçar que esses personagens são fruto da inteligência e criatividade teológica do evangelista, ou seja, os magos não são personagens reais, mas simbólicos. A intenção do evangelista e de sua comunidade ao apresentá-los era exatamente mostrar que também aos distantes e sem reputação Deus se revela, e são exatamente esses os que com mais sinceridade buscam o verdadeiro rosto de Deus, tão difícil de ser reconhecido na pessoa de uma frágil e pobre criança, como as elites religiosa e política de Jerusalém não foram capazes de reconhecer. Ainda sobre o revestimento dado pela tradição, é importante recordar que o texto bíblico não faz menção alguma ao número dos magos; não diz que eram três, como tradicionalmente eles são representados, com base apenas no número dos dons por eles oferecidos: ouro, incenso e mirra. Além do número três, sem fundamento no texto bíblico, a tradição também lhes deu nomes (Gaspar, Baltasar e Melchior) e meio de transporte (camelos). Por isso, como afirmamos no início, é necessário distanciar-se da imagem romântica do presépio para compreender bem o texto de Mateus.

Está mais do que clara a oposição: os magos vieram de longe para adorar o Deus verdadeiro. Foram a Jerusalém, mas lá não era possível encontrar o verdadeiro Deus porque a elite religiosa o tinha monopolizado e distorcido a sua imagem, inclusive determinando quem poderia entrar no templo, onde imaginavam que Deus estava confinado lá. Como gentios, os magos eram barrados pelas paredes do templo que separava os pagãos dos judeus piedosos. Com a pergunta «Onde está o rei dos judeus que acaba de nascer?» (v. 2a), os magos afirmam que não reconhecem a autoridade de Herodes, ou seja, o consideram um rei ilegítimo, mesmo tendo ido ao seu encontro, inicialmente, mais por falta de conhecimento. Com a afirmação «nós vimos sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo» (v. 2b), eles desafiam também a elite religiosa, mostrando que as paredes do templo já não conseguem mais conter esse Deus que se revela em todo o universo e a todos os povos, como luz que brilha e ilumina a humanidade inteira. Portanto, os poderes político e religioso vigentes são desmascarados com o nascimento de Jesus, pois perdem totalmente o controle que imaginavam ter sobre Deus e seu agir libertador sobre o mundo. E os magos são os primeiros a constatarem esse fato.

Enquanto Herodes exercia o poder pela força e a violência, Jesus exercerá a sua autoridade pelo serviço; enquanto a relação com Deus, monopolizado pela elite religiosa, era mediada por uma casta sacerdotal corrompida e através de sacrifícios e ofertas, em Jesus é Deus quem se manifesta plenamente, sendo Ele mesmo quem se oferece à humanidade, ao invés de exigir sacrifícios e oferendas. Por isso, «o rei Herodes ficou perturbado, assim como toda Jerusalém» (v. 3), pois viam que um novo tempo estava surgindo, novas relações estavam sendo gestadas, uma sociedade alternativa estava nascendo, enfim, o Reino de Deus estava começando e, portanto, todos os reinos humanos deveriam desaparecer. Como sempre, a força dos pequenos gera desconforto nos grandes. Herodes significa o poder político da época, “toda Jerusalém” significa o poder religioso. Juntando os dois na mesma frase e com os mesmos sentimentos, o evangelista denuncia o conluio que havia entre eles. O verbo grego traduzido por “ficou perturbado” é o mesmo empregado para expressar a agitação das águas do mar (ταράσσω – tarásso). Trata-se, portanto, de uma agitação incontrolável, como ficam as elites quando percebem sinais de mudança nas bases, com a possibilidade de perda de poder e privilégios.

As preocupações de Herodes e de “toda Jerusalém”, compreendida como a elite política, religiosa e intelectual predominantes, ou seja, sacerdotes e escribas, leva-os a um medíocre pacto (vv. 4-6), o qual se repetirá posteriormente e levará Jesus à morte de cruz, com as mesmas motivações: o medo que as autoridades tinham de um autêntico “Rei dos Judeus” (cf. Mt 27,11). Isso significa que exerciam poder de modo ilegítimo, em favor de seus próprios interesses, sem preocupação alguma com o bem do povo. Era um poder usurpado. A pedido de Herodes, a elite religiosa usa as Escrituras em favor de um projeto de morte, e isso serve de advertência para as comunidades cristãs de todos os tempos: a Palavra não pode ser instrumentalizada para interesses pessoais nem projetos de poder. Portanto, a reunião de Herodes com os sacerdotes e mestres da Lei prefigura o conluio que levará Jesus à morte, no final do Evangelho. No nascimento, o pacto é feito entre Herodes e toda Jerusalém; na paixão será entre Pilatos e o sinédrio, mas são as mesmas forças, com as mesmas práticas. Como último recurso, Herodes tenta a fraude e o suborno, exigindo que os magos retornem a ele quando encontrarem o menino (vv. 7-8).

Ajudados pela Escritura e pelo próprio Herodes, os magos foram a Belém e lá, de fato, encontraram o que estavam procurando: Jesus, Deus e luz que ilumina todos os povos, inclusive eles, operadores de práticas abomináveis aos olhos do judaísmo. A reação deles não poderia ser outra: «Ao verem de novo a estrela, os magos sentiram uma alegria muito grande» (v. 10). A luz de Deus, até então sufocada por uma religião ritualista e segregadora, agora ilumina o universo inteiro e o convida a alegrar-se com isso, pois significa o fim de todas as barreiras, o desmoronamento de todos os muros e sinais de separação. É neste versículo que aparece pela primeira vez a palavra alegria no Evangelho de Mateus. É importante recordar que, enquanto o “evangelho da infância” de Lucas (Lc 1–2) é um relato alegre do começo ao fim, inclusive as primeiras palavras que o anjo dirige a Maria são um convite á alegria – “alegra-te cheia de graça!” –, o relato da infância de Mateus (Mt 1–2) é totalmente dramático, marcado por angústia, dúvida e medo (cf. Mt 1,19.13-13). Por isso, é muito relevante perceber a primeira alegria e, ainda mais, considerando que ela parte de pessoas sem credibilidade para os padrões religiosos de Israel.

Se os magos se alegraram por verem a estrela, a alegria deles deve ter aumentado ainda mais «Quando entraram na casa, viram o menino com Maria, sua mãe» (v. 11a). Por serem pagãos e magos, eles não podiam adentrar além do pátio do templo reservado para os gentios e, portanto, não podiam contemplar nem adorar verdadeiramente a divindade nacional dos judeus. Agora, é tudo diferente: na casa, eles entram e vêem porque é o próprio Deus quem se deixa ver e conhecer em Jesus e na comunidade cristã, personificada em Maria, a mãe. Essa passagem é muito importante, pois em todo o primeiro capítulo de Mateus houve uma centralidade e importância dadas à figura de José. Nesta cena, ele não é mencionado, mas apenas Maria, como imagem da comunidade cristã, lugar privilegiado do encontro com Jesus e da verdadeira adoração. Certamente, Mateus teve uma intenção especial com esse detalhe: quis mostrar que Deus se deixa conhecer parcialmente na criação, representada pela estrela (vv. 2.9.10), de maneira mais clara ele se revela na Escritura (vv. 4-6), mas para fazer uma autêntica experiência com ele é necessário reunir-se em comunidade, personificada em Maria (v. 11).

Para compreender a atitude dos magos, é necessário recordar o que o texto diz, desde o início, sobre a intenção deles: «adorar o rei dos judeus» (v. 2). Para isso, eles tinham empreendido um longo caminho, inclusive errando a rota, pois foram primeiro a Jerusalém, mas lá não o encontraram, devido à estrutura rígida e decadente da religião oficial aliada ao poder político tirano de Herodes e do império romano. Ao contrário de Lucas, Mateus tem uma visão extremamente negativa sobre Jerusalém e o templo. Para Mateus, Jerusalém é sinônimo de trevas, é sinal de morte e ameaça para o reinado de Deus. Inclusive, pós a ressurreição, para encontrarem o Ressuscitado, os discípulos deverão retornar à Galileia (Mt 28,16-20). Por isso, somente deslocando-se para a periferia os magos puderam, de fato, experimentar o Deus que tanto buscavam. Aqui, está o ápice do contraste que o evangelista quer apresentar: o templo perdeu seu sentido, Deus não habita mais nele; é necessário retirar-se para a periferia, inserir-se na comunidade e, assim, adorar e experimentar a beleza desse Deus que quer apenas misericórdia e amor, e não mais sacrifícios.

Quando perceberam que encontraram aquele que tanto buscavam, os magos «ajoelharam-se diante dele e o adoraram» (v. 11). Essa atitude mostra que, finalmente, os magos se saciaram, encontraram sentido para suas vidas e buscas e, portanto, esvaziaram-se de si, oferecendo tudo o que tinham. Não ofereceram porque lhes fora exigido, como acontecia na religião do templo, mas porque sentiram-se confortados e correspondidos. Enquanto os poderes oficiais se uniam para matar, os magos, como figuras dos marginalizados, se prostram unidos para adorar. A adoração verdadeira, ou seja, o autêntico culto, não depende mais de um espaço específico delimitado pela religião; é feita na própria casa; a única exigência é que seja feita em «espírito e em verdade» (cf. J 4,24). Ajoelhar-se em adoração será a atitude das mulheres e dos discípulos no primeiro encontro com o Ressuscitado (cf. Mt 28,9.17). Com isso, o evangelista apresenta os magos como inauguradores do novo e autêntico culto, sendo modelos para o discipulado de Jesus.

Os presentes oferecidos pelos magos, ouro, incenso e mirra (v. 11b) são simbólicos e revelam, por um lado a identidade de Jesus e, por outro, a nova relação entre a humanidade e Deus. O ouro, revela que Jesus é rei enquanto o recebe, mas ao mesmo tempo diz que todas as nações podem participar do seu reino, enquanto foi oferecido por pagãos; assim, o privilégio de Israel como povo escolhido perde o seu sentido, pois a pertença ao Reino de Deus não é determinada por raça ou cultura, mas pela sinceridade de coração. O incenso representa a divindade de Jesus, ou seja, é o reconhecimento de que Ele é Deus, mas a humanidade não precisa mais dos sacerdotes do templo para se comunicar com Ele, pois qualquer pessoa e em qualquer lugar pode fazer isso. A mirra é o mais ambíguo dos três presentes: é, antes de tudo, o sinal da humanidade de Jesus, uma vez que era um perfume usado pelos judeus para embalsamar os cadáveres, como acontecerá com o corpo do próprio Jesus, quando morrer; porém, no Cântico dos Cânticos, em diversas passagens, a mirra é citada como o perfume da esposa amada (cf. Ct 5,5.13) e, com muita probabilidade, Mateus quis dizer que a esposa amada de Deus deixou de ser Israel e passou a ser toda a humanidade.

Na conclusão do texto, encontramos uma afirmação muito significante para a comunidade cristã de todos os tempos: «Avisados em sonho para nãos voltarem a Herodes, os magos retornaram para sua terra seguindo outro caminho» (v. 12). Seguir outro caminho é a primeira atitude de quem faz um encontro autêntico com Jesus. Desse encontro, surge uma nova maneira de relacionar-se com Deus e com o próximo. Consequentemente, brota uma nova mentalidade que rejeita qualquer forma de poder que oprime e mata, inclusive amparado pela religião, como o complô de Herodes com os sacerdotes do templo. Para viver bem a nova relação com Deus é necessário desviar-se das antigas rotas e estruturas, como fizeram os magos, ao perceberem que Jerusalém só oferecia exploração e perigo. A experiência autêntica com Deus, portanto, provoca no ser humano a necessidade de percorrer novos caminhos, o que pode ser compreendido como uma nova maneira de viver, com novas atitudes parecidas com as de Jesus.

À guisa de conclusão, podemos nos questionar sobre quais caminhos que o Natal nos instiga a percorrer de agora em diante. Se serão os caminhos de sempre, ou seja, se continuarmos com as mesmas maneiras de pensar e compreender as coisas, principalmente a nossa relação com Deus e o próximo, é sinal de Jesus não nasceu em nós, ou seja, o Natal não aconteceu em nossas vidas. E Jesus se não nasceu em nós, não poderemos manifestá-lo ao próximo. Também é importante recordar o atual contexto eclesial: que o “outro caminho” seguido pelos magos estimule a reflexão sinodal em curso e que cada vez mais caminhos sejam abertos em nossas comunidades. Quanto mais disposição de “caminhar juntos” houver, mais a luz de Cristo iluminará o mundo.

Pe. Francisco Cornelio F. Rodrigues – Diocese de Mossoró-RN

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